Dor e Delícia
Cada um sabe a dor e a
delícia de ser o que é!
Seco ou molhado, doce
ou salgado, amargo ou azedo!
Delicia ou não, apenas
seja!
Seja luz, seja
encanto, seja na sua!
Seja barulho, seja
quieto, seja bagunça, seja calmaria!!
Seja olhos que brilham,
seja largo sorriso!
Seja um ombro, seja
lenço, seja divã e travesseiro!
Seja o que queres, só
não deixe de ser o que és!!
Ademais, contudo e
entre pausas, ignore totalmente a especulação alheia a respeito do seu eu!
Algumas das vezes sua
essência pode ser elixir, e não é qualquer olho despreparado que será capaz de
enxergá-la.
Mas tão medíocre
quanto uma língua afiada, é a capacidade de julgar e subjugar ao bel prazer!!!
Ignore!
Ignore o que lhe tira
o riso e a leveza, a doçura azeda de algumas de suas piadas, a plenitude e a
serenidade da sua inquietação, as suas frases feitas, refeitas e
reinterpretadas!
Não se culpe por sua
autenticidade exagerada, seja rio se quiser ser rio, seja praia se quiser ser
praia, convide as pessoas para um espaço do seu Sol, mas se elas não chegarem,
não deixe de se bronzear!
Absorva o bom, o belo,
o são!
Seja esponja, filtre,
nomeie, classifique, eleja;
Permita-se sempre, mas
afaste de você parasitas almáticos sugadores de vida, que enxergam um problema
para cada solução!
Seja ridículo e chore,
seja ridículo e ame, seja ridículo e entregue-se, porque as coisas do coração
são estranhas e belas, exageradas e bregas, mas são as mais sinceras e
verdadeiras e suas trocas sempre são mútuas e eternas!
De mais a mais, seja
sempre vida, sempre viva, jamais sobreviva.
Postado por Sara
Almeida
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